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Geleia e positividade no pote

Amanda Morais criou a Boma Geleias com o marido, Márcio Almeida, com conceito de positividade
Por Maya Ortega
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A Boma Geleias surgiu de uma curiosidade sobre ‘como’ fazer geleias. Minha família e eu sempre gostamos de consumir esse produto, mas nos sentíamos insatisfeitos com a performance dos industrializados. Foi então que tivemos a ideia de produzirmos a geleia nós mesmos, e começamos a distribuir entre familiares e amigos. O ‘marketing boca a boca’ deu certo e conquistamos nossos primeiros clientes.

Depois disso, começamos a investir em nosso negócio, meu marido desenvolveu o rótulo e uma marca, antes mesmo de começarmos a comercializar de fato. O nome Boma surge de uma palavra africana que significa um recinto circular para a comunidade se reunir a fim de tomar as decisões mais importantes na tribo, logo, entendemos que todos nós temos um boma, pois normalmente as grandes decisões e encontros de nossas vidas são realizados ao redor de uma mesa. Então por que não ter uma geleia e palavras positivas o tempo todo nesse recinto? Por isso, em cada potinho, vem também uma palavra positiva. Nossa empresa já surge desde os primeiros potes com esse conceito.

Em março de 2021, por uma ideia de minha mãe, comecei a investir em kits de presente com nécessaires, canecas, moringas, biscoitinhos, entre outros. Atualmente, contamos com 13 sabores de geleias e mantemos a linha de que a Boma produz não só geleias, mas também presentes, lembranças, afeto e um carinho gostoso de ser recebido.

Conforme o tempo passava, a Boma geleias ia criando mais estrutura, fomos tendo mais ações, planejamento e investimentos, algo que foi possível também com a ajuda do Sebrae. Mesmo o conhecendo de longa data, busquei ajuda em 2022, quando me inscrevi no programa Empretec, que foi de grande aprendizado para descobrirmos o meu perfil, habilidades, erros e acertos. Depois dessa experiência consegui me sentir mais segura como empreendedora.

No mesmo ano, participei da Feira do Empreendedor do Sebrae, expondo nosso produto na Loja Colaborativa de Marília, e durante os cinco dias de evento conseguimos vender toda a produção que havíamos levado. No evento também tive contato com o Clube de Negócios Sebrae, contratamos a consultoria do Sebraetec para design de rótulos em parceria com o Senai. Além disso, participamos do curso Super MEI Organize Seu Negócio.

Junto a isso, pensando de uma maneira geral, há muitos desafios enfrentados por nós diariamente, principalmente o fato de termos de ser multitarefas. Quando se é MEI e pequeno, temos de fazer tudo: produzir, vender, alimentar as redes sociais, comprar, carregar e descarregar o carro, entregas, reuniões etc. e isso vai nos sobrecarregando se não tivermos uma boa organização. Também entendemos que o maior desafio foi o de nos reconhecermos como empreendedores, eu e meu marido, Márcio César de Almeida, que atualmente está 100% dedicado comigo.

Sempre acreditei muito que o empreendedorismo muda a vida e transforma diferentes realidades, acredito na força e na potência do empreender para conquistar grandes objetivos, mas após termos falhado em um outro negócio, lidar com a incerteza de nossas habilidades, a falta de confiança e, ainda, deixar contratos de trabalho certos por um sonho foi algo desafiador. Contei e ainda conto muito com o Sebrae nesse processo que me ajuda a crescer e a me desenvolver a cada dia, meu marido tem feito o mesmo caminho e tudo isso tem gerado grandes resultados.”

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