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Dia da Criatividade destaca potencial de crescimento da economia criativa no Brasil

Setor criativo projeta um milhão de novos empregos até 2030 e amplia participação no PIB
Por Redação
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Dia 17 de novembro é comemorado o Dia Mundial da Criatividade, característica essencial para quem empreende. Um levantamento do Observatório Nacional da Indústria (ONI), núcleo de inteligência da Confederação Nacional da Indústria (CNI), reforça o papel estratégico da economia criativa para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. A estimativa é que, até 2030, o setor gerará um milhão de novos empregos, impulsionando a participação da economia criativa no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, hoje estimada em 3,11%.

“A economia criativa permite que empreendedores, independentemente de sua área de atuação, reconheçam o potencial econômico e a relevância de seus projetos ou produções, tanto regionalmente quanto, em alguns casos, nacionalmente. O impacto na sociedade é grande e positivo, gerando emprego e renda e contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento econômico da região”, destaca Luciano Impastaro, gestor de negócios do Sebrae-SP.

A economia criativa, que abrange 7,4 milhões de trabalhadores em áreas como design, música, moda e tecnologia, tende a crescer significativamente na próxima década, prevendo-se uma força de trabalho de 8,4 milhões em 2030. Só em 2023, entre o 1º e o 4º trimestres, mais de 577 mil novos postos foram criados, com destaque para o setor de tecnologia, que registrou aumento de 22% no número de profissionais empregados.

Dados coletados pelo Observatório da Fundação Itaú revelam que esse crescimento também se reflete em áreas como design (57% entre trabalhadores incorporados e 29% entre especializados), moda (40%) e música (24%).

A formalização no setor criativo também mostra tendência de crescimento, com aumento de 3% nos vínculos formais entre o 4º trimestre de 2022 e o de 2023, comparado a 1% na economia brasileira em geral. Além do aumento no nível de emprego, a economia criativa também se destaca por um salário médio superior ao do restante da economia: R$ 4,5 mil, comparado a R$ 3 mil para a média nacional.

Com a capacidade de unir conhecimento, inovação e arte, a economia criativa no Brasil é formada por uma ampla gama de atividades, como cultura, design, tecnologia, desenvolvimento de software, produção de games, e novas mídias. No contexto atual, seu potencial de expansão e impacto é reconhecido não apenas no PIB, mas também na geração de novas oportunidades de trabalho e inclusão.

A economia criativa em São José do Rio Preto
Na área de tecnologia e desenvolvimento de software, o empreendedor Breno Ferreira fundou a Hublab, uma empresa especializada em soluções avançadas de Inteligência Artificial (IA) para otimizar o atendimento em pequenas, médias e grandes empresas.

Criada em 2020, a Hublab nasceu com a missão de resolver, por meio da tecnologia, os principais desafios enfrentados pelas empresas no atendimento ao cliente, promovendo eficiência e personalização no relacionamento com o público.

Isabele sempre esteve em contato com o artesanato, mas foi durante a pandemia que decidiu transformar essa paixão em negócio. Com a impossibilidade de atender suas clientes presencialmente como esteticista, ela começou a produzir máscaras artesanais, explorando seu lado criativo. Ao longo do tempo, Isabele se especializou e, agora, planeja formalizar sua marca e abrir um estúdio próprio em parceria com uma sócia.

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