A comida feita pela avó e mãe dos irmãos Maria, Junior e Fany Lee inspirou o cardápio do Dabok, restaurante de comida coreana, com quatro unidades em São Paulo e Santo André. Mas os pratos precisaram ser adaptados para agradar ainda mais o paladar dos brasileiros, que estão cada vez mais interessados na comida e cultura da Coreia do Sul. O negócio foi tema de matéria do Programa Sebrae-SP Notícias, exibido toda segunda-feira, às 17h, nas redes sociais do Sebrae-SP.
A consultoria de estratégia Timelens mapeou uma série de dados sobre o interesse pela cultura coreana. Em três meses, a hashtag #kpop teve 23 bilhões de visualização no Brasil. Durante a pandemia, o País se tornou o terceiro maior consumidor de novelas coreanas do mundo. E nos últimos cinco anos, foram mais de 40 milhões de buscas pelo gênero de dramas coreanos no Google, superando a procura por filmes de ação.
É justamente esse público que forma a maioria dos clientes do Dabok. É comum chegar um cliente falando que viu o prato em alguma série e ficou interessado em experimentar. “Começamos a introduzir muitos pratos que eram consumidos no palácio, pelos reis. Trouxemos essas opções para as pessoas experimentarem e vivenciarem um pouco dessa novela no dia a dia”, conta Fany.
No cardápio é possível pedir, por exemplo, o bibimbap, que significa “arroz mesclado”. É um prato com arroz branco, mix de vegetais, ovo frito, óleo de gergelim, pasta de pimenta coreana gochujang. Ou ainda o tokpokki, uma massa de arroz oriental temperada com pasta de pimenta coreana. O yakgwa, um biscoito de mel. E o frango frito coreano, que tem sete sabores.
De acordo com Junior Lee, as vendas via delivery aumentaram durante a pandemia e a expansão do negócio foi natural. Atualmente, o Dabok tem unidades no Bom Retiro, Saúde e Liberdade, em São Paulo, e em Santo André, no Grande ABC, além de participar de feiras e eventos.
Planejamento
A analista de negócios do Sebrae-SP Angela Martins destacou durante o programa que o crescimento do interesse pela cultura coreana traz muitas oportunidades, mas é preciso planejamento antes de investir no nicho. “Antes de qualquer estratégia é preciso entender se o novo produto conversa com seu público. É importante fazer pesquisa de mercado para entender como trazer essas oportunidades para o negócio”, alerta.
As pessoas interessadas em abrir o próprio negócio ou mesmo quem já tem empresa e busca opções para se capacitar podem acessar a Vitrine Sebrae. No portal, é possível acessar cursos, e-books e agenda das ações. Acesse o link https://digital.sebraesp.com.br/
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